sábado, 29 de maio de 2010

Serviços de segurança e proteção a criança e ao adolescente no Paraná em Ação de Matinhos

Além do Instituto de Identificação, a Secretaria de Segurança Pública do Estado participa com ações de segurança e proteção à criança e ao adolescente.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná ampliou seus serviços nas duas ultimas edições do Paraná em Ação. Além da presença do Instituto de Identificação, responsável por milhares de carteiras de identidades emitidas durante os eventos, na edição de Quedas do Iguaçu e agora em Matinhos juntaram-se aos parceiros o SICREDE – Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas e o NUCRIA – Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes.

“Esses novos parceiros trazem mais dois importantes serviços de alerta e informação para o público que participa de nossos eventos”, afirma Clecy Amadori, coordenadora executiva do Paraná em Ação.

Segundo a delegada do SICRIDE, Ana Claudia Machado, insistir com as crianças sobre as medidas preventivas para que elas não corram o risco de serem levadas de suas casas é muito importante. “Por isso desenvolvemos uma cartilha com três histórias em quadrinhos baseados em fatos reais para alertar as crianças como agir quando são abordados por estranhos”, explicou Ana Claudia.

Lucas Lima e Thiago de Almeida, ambos de 9 anos leram a cartilha e disseram que aprenderam o que suas mães sempre falam. “Não devemos aceitar presentes nem carona e muito menos cair na conversa de estranhos. Eles podem ter cara de bonzinhos, mas a gente nunca vai saber do que são capazes”, afirma com segurança Lucas. E Thiago completa: “Além disso, é importante levar sempre com a gente o endereço de casa e o telefone para ter contato com nossa família”.

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes é outro parceiro importante para o Paraná em Ação. Com ações lúdicas, a equipe atrai as crianças para brincar de pescaria ou colorir máscaras de papel e aproveitam para passar informações importantes.

“Temos que mostrar para a sociedade - e aqui falamos de adultos - que a violência contra a criança, seja ela doméstica ou não, tem que ser denunciada. Fazemos um trabalho conjunto com os conselhos tutelares. Nós precisamos das vítimas para pegar o agressor, o criminoso e os conselhos tutelares que cuidam das vítimas com apoio psicológico e de proteção pessoal”, explica o superintendente do NUCRIA, Luiz Augusto Dias de Souza.
Fonte:AEN - Fotos:Douglas Gerasom

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